Introdução a Fisiologia Humana
- Fisiologia do Esporte e do Exercício - 4ª edição
- 2 de jul. de 2015
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Uma das primeiras tentaivas de explicar a anatomia e a fisiologia humana foi o texto do grego Cláudio Galeno, De fascius, publicado no século I d.C. Como médico de gladiadores, Galeno tinha ampla oportunidade de estudar e reaizar experimentos de anatomia humana. Suas teorias anatômicas e fisiológicas foram tão bem aceitas que permanceram incontestáveis durante aproximadamente 1.400 anos. Não foi antes do século XVI que vieram a lume contribuições de fato significativas para a compreensão da estrutura e do funcionamento do corpo humano. Um texto fundamental de Andreas Vesalius, institulado Fabrica Humani Corporis (Estrutura do Corpo Humano), apresentou os achados desse cientista sobre anatomia humano no ano de 1543. Embora o livro de Vesalius tenha-se concentrado principalmente nas descrições anatômicas de diversos órgãos, ocasionalmente ele tenta explicar também suas funções. O historiador inglês Sir Michael Foster disse que: " Esse livro é o ínicio, não apenas da anatomia moderna, mas também da fisiologia moderna. O texto de Vesalius também encerrou, de uma vez por todas, o longo reinado de catorze séculos dos ensinos de Galeno e deu início realmente ao renascimento da medicina.
Na maioria das vezes, as primeiras tentativas de explicar a fisiologia eram incorretas ou tão vagas que não podiam ser consideradas como algo mais do que mera especulação. As tentaivas de explicar como o músculo gera força, por exemplo, em geral se limitava a uma descrição de sua mudança de tamanho e forma durante a ação, pois as observações estavam limitadas ao que podia ser observado com os olhos. Com base em tais observações, Hieronymus Fabricius (aprox. 1574) sugeriu que o poder contrátil do músculo residia em seus tendões fibrosos, e não em sua "carne". Os anatomistas não puderam descobrir a existência de fibras musculares individuais até que o cientista holandês Anton Van Leeuwenhoek introduziu o microscópio (aprox. 1660). Mas como essas fibras encurtavam e criavam força permaneceu algo envolto em mistério até meados do século XX, quando os intricados processos de atuação das proteínas musculares puderam ser estudados pela microscopia eletrônica.

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